Conforme o administrador de empresas Fernando Trabach Filho, discutir IA no setor público: economia real ou gasto disfarçado é cada vez mais urgente diante da crescente digitalização dos serviços estatais e da pressão por mais eficiência administrativa. A inteligência artificial (IA) tem sido apresentada como uma solução para modernizar a máquina pública, reduzir custos operacionais, melhorar a alocação de recursos e oferecer serviços mais rápidos e personalizados ao cidadão.
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Como a IA no setor público: economia real ou gasto disfarçado se traduz em resultados práticos?
A avaliação de IA no setor público: economia real ou gasto disfarçado precisa partir de casos concretos em que a tecnologia já está sendo aplicada com sucesso. Em diversas prefeituras e órgãos federais, sistemas baseados em IA têm ajudado a reduzir filas, automatizar atendimento e otimizar a análise de dados fiscais, previdenciários e educacionais. Isso gera ganhos operacionais que se traduzem em economia de tempo e dinheiro, além de ampliar o acesso da população aos serviços públicos.
Por exemplo, o uso de chatbots inteligentes nos canais de atendimento permite desafogar o trabalho humano, direcionando demandas mais complexas para os servidores e resolvendo dúvidas frequentes de forma automatizada. Segundo Fernando Trabach Filho, isso reduz a necessidade de contratação de novos funcionários e melhora a experiência do usuário. Em áreas como saúde pública, algoritmos de IA ajudam a prever surtos de doenças, organizar estoques de medicamentos e até identificar fraudes em licitações.

Contudo, esses benefícios só se materializam quando há planejamento, capacitação e integração dos sistemas. A adoção de IA sem análise adequada do contexto e sem metas claras pode resultar em projetos caros, ineficientes e subutilizados. Ou seja, embora o potencial de economia seja real, ele depende de execução responsável e criteriosa para não se tornar apenas um gasto disfarçado com rótulo de inovação.
Quais são os riscos de a IA no setor público virar um gasto disfarçado?
A dúvida sobre IA no setor público: economia real ou gasto disfarçado é legítima quando observamos projetos que falham por falta de alinhamento com a realidade institucional. Muitas vezes, a contratação de soluções tecnológicas de ponta não leva em conta a infraestrutura existente, a capacitação dos servidores ou a necessidade de interoperabilidade com outros sistemas. De acordo com o administrador de empresas Fernando Trabach Filho, isso pode gerar sistemas caros que não dialogam com a prática do dia a dia e acabam abandonados.
Outro risco é a terceirização indiscriminada de serviços de IA sem critérios técnicos sólidos. Empresas podem vender soluções genéricas com promessas exageradas de economia, mas que não entregam valor real ao setor público. Além disso, contratos mal estruturados podem criar dependência tecnológica de fornecedores, dificultando atualizações ou migrações no futuro e aumentando os custos de manutenção.
O que garante que a IA seja uma economia real no setor público?
Para que a IA no setor público: economia real ou gasto disfarçado se transforme em um investimento eficaz, alguns pilares são indispensáveis. O primeiro é o planejamento estratégico, com diagnóstico claro dos problemas a serem resolvidos e metas objetivas para os projetos de IA. Isso evita a adoção de tecnologia por modismo e garante que cada real investido tenha retorno mensurável em eficiência ou qualidade dos serviços.
A capacitação dos servidores públicos é outro fator decisivo. A introdução da IA deve vir acompanhada de treinamentos e requalificação profissional, para que os funcionários saibam usar as ferramentas e colaborar com sua aplicação prática. Uma equipe preparada é essencial para identificar gargalos, corrigir falhas e adaptar os sistemas à realidade local.
Por fim, como frisa Fernando Trabach Filho, é fundamental garantir mecanismos de monitoramento e avaliação contínua. Isso inclui auditorias independentes, métricas de desempenho, transparência nos dados e participação da sociedade na fiscalização dos resultados. Quando a IA é usada com base em evidências, boas práticas e compromisso com o interesse público, ela deixa de ser um gasto disfarçado e se torna um pilar da modernização estatal.
Autor: Halikah Saadin